Sento para um expresso no Café da Praça e deixo dobrado sobre a mesa o Tribuna que havia uns 10 dias esquecera numa sala-de-espera e acabara de me ser restituído pela diligente secretária. Educadamente, um personagem daquele ambiente (que já foi jaula de bugios!) vem e pede para lê-lo.- É do Café?
(Como poderia reivindicar aquela propriedade?!) - É nosso, respondi.
Senta à mesa ao lado e começa a comentar as notícias, já antigas. (Só essa cena já compensa 'perder' meu jornal pela segunda vez!)
Detém-se numa entrevista com Rita Rostirolla (www.ritarostirolla.com.br), a primeira sex personal trainer do Brasil, cuja trajetória acompanho desde 2005 (pelas páginas do Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, onde residi naquele ano), e que andou dando palestras, para mulheres, em novembro, aqui.
Com gestos largos, apregoa a pergunta, a resposta e tece o fulminante - e derradeiro - comentário:
Jornal Tribuna - O que levou você a seguir esta profissão?
Rita - Foi sem querer, pois costumava dar dicas e toques para amigas e conhecidas sobre postura, dança e comportamento com os homens. Fazia tanto sucesso entre elas que mulheres de outras cidades começaram a formar pequenos grupos e me chamar pra ensiná-las a fazer strip-tease para seus maridos. O que era uma brincadeira, com o passar do tempo virou uma profissão, sou considerada a primeira sex personal trainer do Brasil.
Rita - Foi sem querer, pois costumava dar dicas e toques para amigas e conhecidas sobre postura, dança e comportamento com os homens. Fazia tanto sucesso entre elas que mulheres de outras cidades começaram a formar pequenos grupos e me chamar pra ensiná-las a fazer strip-tease para seus maridos. O que era uma brincadeira, com o passar do tempo virou uma profissão, sou considerada a primeira sex personal trainer do Brasil.
- Mas olha só como eram 'pedagógicas' as reuniões dessas senhoras! Este mundo tá perdido!
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