05 de maio de 2010 ZERO HORA OLHAR DO CAMPO Irineu Guarnier Filho
Agronegócio X agricultura familiar
Quando venho para o trabalho, vejo um muro pichado com os dizeres: “O agronegócio gera fome”. A frase expressa um preconceito maniqueísta – o de que existe uma agricultura boa, a agricultura familiar, que produz alimentos para os brasileiros, e uma agricultura vilã, o agronegócio, que produz commodities para exportação, leia-se soja.
Ora, qualquer propriedade rural, de qualquer tamanho, que produza qualquer coisa para o comércio e não apenas para a subsistência de seus proprietários, é um agronegócio. O fumicultor, o avicultor, todo pequeno agricultor que utiliza tecnologia e entrega sua produção para uma grande indústria, é um agente do agronegócio brasileiro. Assim como o médio produtor, que planta soja aqui no Estado, ou o grande empresário rural que produz algodão no Centro-Oeste.
O agronegócio que a gente não vê está presente em quase tudo que a gente vê. Nos alimentos, sim. Mas também no algodão da camisa. Na lã do pulôver. No etanol que move os automóveis. No papel dos livros. Na lanolina do xampu. No couro do sapato. Na madeira do mobiliário. Em certos remédios. Tudo é agronegócio. Um dos mais dinâmicos setores da economia brasileira, responsável por saldos positivos na balança comercial e por milhares de empregos no campo e na cidade.
Fica! É tudo deles, crônica de Valéria del Cueto
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FICA! É tudo com elesTexto e foto de Valéria del CuetoQuerida cronista. Vou
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