Quando cruzei a 15, hoje, às seis da tarde, defronte ao Comercial, o frio só não congelava os dedos porque haviam outros entremeando-os e o contato entre eles produzia um calor antigo (e outras rimas). Dali dois minutos o martelinho que o Salu (do Café da Praça) serviu, da Quinta do Ipê, dourada, lisa, fidalga (cria do Gilberto Rossi), desceu como um remédio que se toma já com atraso e, antes que caísse o dia, fez com que a face fervesse e os amigos fossem saudados com o calor de quem há muito não se vê. Assim foi com o Wolmer Jardim e o Alvaro Velo. Deu coragem para chegar até o apartamento, tomar um banho fervendo (faz quatro graus, disse a Charrua), vestir a bombacha e me preparar para a noitada do 3º Grito do Chamamé.
Até o último sapucay, estarei lá. Quatro graus agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário