Gaúcho a pé, mas atento. Um: do Desfile Farroupilha, ontem, aqui em Uruguaiana, me ficou a certeza de que a boa narração do espetáculo ajuda a engrandecê-lo. Não vi grandes falhas, mas deu para sentir saudades das locuções de Milton Souza e de Tonico Fagundes. Dois: os milhares de gaúchos e gaúchas vestiam pilchas feitas aqui na terrinha, compradas com dinheiro do próprio bolso (CTG ou piquete algum mama na Prefeitura), como sempre foi, mas mais agora que temos duas ou três fábricas de bombacha e aperos que exportam para o resto do Brasil - Bolichão da 28, Casa do Gaúcho e Quito, esta ali perto do Ríspoli; quando teremos isso no Carnaval???!!! Três: está se acentuando a tendência de exclusão dos piquetes pobres. Parece carnaval, onde os do primeiro grupo (cabanhas) desfilam garbosamente e os do segundo grupo (carroceiros da periferia) encerram melancolicamente o espetáculo. Lindo é a mistura, todos, ricos e pobres, na mesma cena, do começo ao fim. 20 de setembro não precisa ter bloco de sujos ...
Análise perfeita Fernando. Um abraço, Marcos
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