Ontem, em Livramento, o desafio de conhecer a melhor pizza (Alegrete, com a Da Vinci, ponteia), um Tannat, da Carrau, honesto (como a casa, El Gatto), inspiração suficiente para a caminhada noite adentro até uma confeitaria na Sarandí - só para agradar a pareja com uma bomba de chocolate - e o desejo antigo de um dia morar ali, do lado uruguaio, aonde, na infância, me impressionava ver os primos Guto e Pedro, menores que eu, irem sozinhos, sem os adultos, apesar das constantes rixas por causa de futebol e, depois, por guria, foram motivos mais que justos para esquecer do debate dos presidenciáveis - essas nulidades! (Quando teremos um debate capaz de matar do coração, como a Dom Henrique Piegas, em 89, quando viu Brizola, seu amigo, líder, ídolo, ser atacado por Caiado?) Não vi e não gostei. Hoje César Maia confirmou o acerto da minha alienação:

UM ANTI-DEBATE NA TV GLOBO! PESQUISA INDICA EMPATE..., NA MEDIOCRIDADE! NINGUÉM MERECE!

1. Marina ficou insistindo o tempo todo que estava em S. Paulo. Descobriu o uso do advérbio vazio, tão ironizado nos anos 70.

2. Serra não quis perguntar a Dilma, que lidera as pesquisas, evitando diferenciar-se. Deve ter sido orientado por quem colocou o Lula em seu segundo programa de TV.

3. Plínio nem engraçado foi desta vez. Sua pasta não tinha indicador dos temas e ficava folheando as "colinhas".

4. Dilma tocou seu realejo, gaguejou e não respondeu sobre a jornada de trabalho. Disse e ganhou risos que "no site estão registradas todas as doações que são oficiais". Saiu como entrou, provavelmente feliz com o empate no debate da mediocridade.