Meus votos. Serra, porque entregar a política (e os desdobramentos práticos que ela encerra e a que conduz) aos fados de um Lula, só porque é o mais carismático, tem inédita popularidade, é o "pai do povo"
(que coisa nojenta!), me parece irracional demais, perigoso demais, latino-americano demais. Queria ver o Rio Grande administrado por um Pratini de Moraes, o nosso mais completo homem público, mas sem votos, o que é mortal; daí, vou de Fogaça, meio morno, eu sei, mas tem a dose certa de razão e de carisma e, que eu lembre, nunca confundiu os bolsos nem cometeu as vergonhas de Tarso no Ministério da Justiça. Ao Senado, Rigotto, para vê-lo ofuscar aquele turquinho franciscano
, e Ana Amélia, para, pelo menos, ver alguém fazer mais votos que esse demagogo chamado Paulo Paim (aliás, não sei se é tática eleitoral, ditada por algum marqueteiro, ou medida de profilaxia ética, exigida pela própria candidata, mas notaram que ela, na TV, jamais apareceu ao lado de alguma liderança do PP?) Para Câmara, darei meu voto a Onyx Lorenzoni, liberal, combativo, coerente, guerreiro, mãos sempre limpas, de quem me afastei há uns 15 anos para, agora, reconhecer que ele é quem estava no caminho certo. No fim do ano passado, defronte ao Segundo Tabelionato, reencontrei-o, ele acompanhado do Marcelo Ribeiro, do Rafael Lopes Borne, do Edegar Finoquete e do Ricardo Gervini, que acabavam de fundar o DEM aqui, me disse que viera para garimpar lideranças novas, promissoras e "virgens"
que quisessem renovar a política de Uruguaiana. No perfil traçado, mirei o Marcelo na hora, sem imaginar, todavia, que Onyx esperava vê-lo em cancha já em 2010. É dele, Marcelo Ribeiro, 25222, meu voto para a Assembléia Legislativa. Tem coragem e independência para construir o seu espaço na política local. Humildade para buscar o voto dos fracos e altivez para desdenhar o dos pretenciosos. Assim tem sido na atual campanha, que acompanho meio de longe. Vai longe. E representa um começo de renovação para Uruguaiana. Oxalá!
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