A Zero Hora, traz, hoje, entrevista com o primeiro juiz demitido do Judiciário gaúcho. Quem esperava alguém destemperado, ou raivoso, ou desesperado, ou debochado, se decepcionou. De altiva e serena indiferença parece ser o estado de espírito de Marcelo Mezzomo Colombelli. E, de lambuja, a parte final de uma de suas respostas respinga dúvidas sobre a transparência e a austeridade que seus julgadores tentam mostrar como regra da Casa. Ei-la:
— O senhor vai recorrer da decisão?
— Não. Já havia dito à vice presidência do TJ, há alguns meses, que, pra mim, o que decidissem estava bem decidido. Não contratei advogado, e até deixei de me manifestar no processo. Não tenho nenhuma vontade de permanecer no Judiciário. Em dezembro, já havia pedido exoneração, e não foi pra escapar dos processos. É porque realmente não quero mais estar no Judiciário. É só um cargo público. Vivi antes dele e vou continuar a viver sem ele. Mas se é transparência que se busca com a divulgação da decisão, pergunto: por que não são divulgadas todas as punições e decisões sempre? Ou se divulga todas, ou nenhuma. Acho que todas deveriam ser divulgadas sempre.
MEMÓRIAS DO DR. DAVID
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RUDOLF GENRO GESSINGER
Esses dias, conversando com minha irmã, percebi que nossos pais estão
entordilhando e que os veteranos do nosso tempo já começ...
Há 2 dias
Transparência e postura do Judiciário? QUA..QUA...QUA...eventualmente eles queimam um dos seus, para que se pense que os que ficaram são respeitáveis..Ora, no blog no reinaldo azevedo dá pra ver, que estando nós com brasileiros sequestrados, tinha desembargador gaúcho, não só se comunicando, como recebendo o pessoal das Farc- os sequestradores- no próprio Tribunal de Justiça do RS.para um papo amigável. Ele NÂO recebeu nenhuma censura.
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