quinta-feira, 31 de março de 2011

Não ia postar nada mais hoje, mas a agressão de um leão-de-chácara do Tribunal de Contas do Estado ao jornalista Vitor Vieira, editor do corajoso videVersus, testemunhada pelo presidente da Casa, o ex-deputado Estadual do PMDB João Osório, que é pedro-paulo aposentado, dois outros conselheiros e o rentista-mór da bandeira dos Direitos Humanos no RS, o ex-deputado petista Marcos Rolim, que agora se presta a assessor de Imprensa dessa excrecência que já deveria ter sido extinta do mapa institucional gaúcho, me faz aproveitar o episódio para umas perguntas: 1) qual a utilidade do TCE? 2) por quê nunca pegou o rabo de prefeito de cidade grande, Canoas, Caxias, Pelotas ou Santa Maria, ou de Porto Alegre? 3) por quê nunca sentiu cheiro de podre em inspeções na Assembléia Legislativa, DETRAN e DAER? 4) nunca descobriu nada de suspeito nos pardais do seu Eliseu Kopp? 5) para quê serve, afinal?

Nota do videVersus

JORNALISTA VITOR VIEIRA É AGREDIDO NO TRIBUNAL DE CONTAS GAÚCHO SOB ORDENS DO PRESIDENTE JOÃO OSÓRIO
O jornalista Vitor Vieira, editor do site jornalístico Videversus, foi agredido no início da noite desta quarta-feira dentro do prédio do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, por uma pessoa sem identificação que estava reunida com os sargentos da Brigada Militar componentes da segurança da Corte na portaria localizada no andar térreo do prédio. Essa pessoa, vestindo camiseta preta, calça preta, careca, com fisionomia e gestos de lutador de artes marciais, agiu sob o comando do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, conselheiro João Osório, que determinou a expulsão do jornalista do prédio, depois de despejar uma enxurrada de ofensas verbais. Participavam da cena, e foram testemunhas da agressão, os também conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola, além do chefe da assessoria de imprensa do TCE, Marcos Rolim. Vitor Vieira estava na portaria do Tribunal de Contas desde as 17h50 desta quinta-feira, quando chegou à portaria pedindo para falar com os conselheiros Algir Lorenzon e Cezar Miola. De seus gabinetes foi informado de que os mesmos estavam em reunião na presidência da Casa, e não poderiam atender. Por meio da recepcionista da portaria, o jornalista Vitor Vieira mandou avisar que os esperaria, porque tinha enorme urgência para conversar com eles. O tema da conversa seria a licitação para coleta do lixo conteinerizada realizada pela Prefeitura de Porto Alegre, concorrência que foi denunciada ao Tribunal de Contas pelo jornalista Vitor Vieira, há cerca de dois meses, como sendo um certame de cartas marcadas. Na representação, o jornalista Vitor Vieira pediu que o Tribunal de Contas expedisse a) uma liminar para suspender a licitação e b) também que fosse determinada a execução de uma auditoria especial no processo da licitação denunciada, promovido pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, comandada pelo prefeito José Fortunatti (PDT).

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