"Os povos de nossos países ergueram as duas maiores democracias das Américas. Ousaram também levar aos seus mais altos postos um afrodescendente e uma mulher, demonstrando que o alicerce da democracia permite o rompimento das maiores barreiras para a construção de sociedades mais generosas e harmônicas."
Assim discursou Dilma, ontem. Tem razão. Ela e Obama são os mais bem sucedidos retratos de uma época em que viceja a ideia de que o indivíduo não existe, não faz história; o que existe e faz história são as categorias inventadas à conveniência dos espertos que pretendem representá-las. Ele, filho de pai preto e mãe branca, o mulato que prefere se vender como o primeiro negro a presidir a América; ela, ungida pelo popularíssimo Lula para provar sua capacidade de eleger até uma desconhecida. Muito antes dele, os negros americanos já eram os negros mais abonados e livres do mundo; muito antes dela, tivemos uma Princesa Isabel, que enfrentou os poderosos do seu tempo (para dar liberdade à negritude) sem jamais ser contestada por ser mulher.
MEMÓRIAS DO DR. DAVID
-
RUDOLF GENRO GESSINGER
Esses dias, conversando com minha irmã, percebi que nossos pais estão
entordilhando e que os veteranos do nosso tempo já começ...
Há 2 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário