terça-feira, 26 de abril de 2011

RS vai reativar escolas para filhos de acampados do MST



26 de abril de 2011
ELDER OGLIARI - Agência Estado


O governo do Rio Grande do Sul, comandado por Tarso Genro (PT), vai reativar as escolas itinerantes para filhos de acampados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que haviam sido fechadas em 2009 por acordo entre a administração anterior, de Yeda Crusius (PSDB), e o Ministério Público Estadual. A decisão foi confirmada hoje pelo secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo.
Pelo sistema que funcionou de 1996 a 2009, educadores ligados a organizações não governamentais (ONGs) acompanhavam os deslocamentos dos militantes do MST para dar aulas aos filhos dos acampados, com custos bancados pelo Estado, que tem atribuição constitucional de oferecer educação a todos. Por entenderem que não havia controle sobre o currículo, o governo anterior e o procurador de Justiça Gilberto Thums firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para fechar as escolas itinerantes e oferecer vagas em escolas fixas, na região de cada acampamento.
Azevedo disse que a reabertura das escolas não significa a retomada do modelo existente até 2009. "Aplicaremos o sistema oficial, com professores da rede pública e currículo adequado à política educacional do Estado", avisa. A coordenadora da área de educação do MST, Izabela Braga, diz que os sem-terra não têm objeção à nova forma.
A retomada das escolas itinerantes depende agora de um levantamento da demanda e da posterior identificação ou contratação de professores disponíveis para a tarefa. A secretaria estima que cerca de 500 crianças deixaram de ir à escola, sobretudo por dificuldades de locomoção, durante algum período dos dois últimos anos. Cerca de mil famílias estão em oito acampamentos do MST espalhados pelo Estado.

Como alguém ainda pode achar moderno e bem-intencionado o sr. Tarso Genro? Em vez de enquadrar quem tira os filhos do colégio para fazer política expondo-os a situações de risco, fomenta tal crime, pagando professores para fingir que educam enquanto cevam militantes políticos desde a tenra idade. Crime! Quem usa miseráveis como massa de manobra devia pegar cadeia. Quem usa crianças, nem sei! A oposição, mesmo manca depois que o PP resolveu aderir ao governo petista, tem que reagir. Aliás, Polibio Braga revelou os preços da adesão do pessoal do partido da bancada ruralista. Diz ele: As vacilações do PP do RS são atribuídas a pelo menos tres circunstâncias diferentes: 1) apego a pelo menos 20 CCs por deputado. 2) acesso a pequenos favores reclamados por cabos eleitorais, sobretudo prefeitos e vereadores. 3) elisão de novos problemas com investigações no Daer. 4) vislumbre de participação no próprio governo do PT. 
Será que saiu barato?

5 comentários:

  1. Aparentemente, o virus da falta de caráter se instala em governantes petistas. Depois do escandalo do mensalão, saiu no site http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/09/477629.shtml
    LADRÕES DO PT NÃO PARAM DE METER A MÃO NA CUMBUCA E FAVORECER FAMILIARES. JOSÉ DIRCEU AFIRMA QUE IMPRENSA ESTÁ "ABUSANDO DO DIREITO DE NOTICIAR."
    IMPRENSA GOLPISTA INSISTE EM NOTICIAR A LADROAGEM DO PT NA ADMINISTRAÇÃO DO ERÁRIO PÚBLICO. IMPRENSA ISENTA NÃO DEVE NOTICIAR OS ROUBOS DO PT, POIS É ABUSAR DO DIREITO DE NOTICIAR, SEGUNDO O GÂNGSTER E CHEFE DA QUADRILHA DO MENSALÃO JOSÉ DIRCEU.
    A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do governo federal, contratou por R$ 6,2 milhões uma empresa que emprega o filho do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, presidente do Conselho de Administração da estatal, conhecida como "TV Lula".
    A Tecnet Comércio e Serviços Ltda. venceu, no penúltimo dia de 2009, a concorrência para cuidar do sistema de arquivos digitais da EBC, um dos grandes projetos do governo. E-mails da própria EBC obtidos pelo Estado mostram que o ministro Franklin Martins pediu "prioridade zero" para o assunto, embora pareceres feitos em dezembro alertassem quanto à falta de recursos orçamentários para o projeto. A EBC é a única emissora de televisão brasileira cliente da Tecnet na área digital. A empresa é o braço operacional do grupo que dirige a RedeTV! O jornalista Cláudio Martins, filho do ministro Franklin, trabalha na Tecnet há pelo menos dois anos como representante comercial, segundo a própria direção da empresa. De acordo com o comando da Tecnet, ele é o responsável pelos negócios de software e tecnologia da empresa no exterior e com as afiliadas do grupo. Cláudio acaba de chegar do Chile e da Argentina, onde foi apresentar serviços da Tecnet.
    A licitação vencida na EBC foi realizada às pressas em 30 de dezembro passado. No dia seguinte, o governo emitiu a nota de empenho (compromisso de pagamento) para a empresa. Segundo a direção da EBC, o trabalho da Tecnet está em fase de execução em São Paulo e, em breve, deve atingir Rio de Janeiro e Brasília. O sistema da Tecnet cuidará da gestão dos arquivos digitais novos e futuros da empresa do governo. Além desse contrato, a Tecnet tem outros dois com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 5,4 milhões, para prestar serviços de telemarketing. (?)Sem recursos
    Um empresário do mercado admitiu anteontem, em conversa gravada com o Estado, que deu orientação à comissão de licitação sobre como elaborar o edital de contratação. E, apesar disso, sua empresa participou da concorrência, tendo sido a única adversária da Tecnet na disputa. Os papéis mostram, ainda, que não havia recursos disponíveis. ?Não há disponibilidade orçamentária para atender à despesa em questão?, diz relatório, de 11 de dezembro, da coordenadora de licitações Maria Cristina Brandão Santos. Ainda assim, a EBC fez um pregão presencial às pressas, 19 dias depois.
    (?)
    O empresário Fábio Tsuzuki, que dirige a Media Portal, contou ao Estado que contribuiu para a elaboração do edital, o que quebra o caráter de impessoalidade da licitação. Ele menciona, como interlocutor, o gerente-executivo de Tecnologia da estatal, Gerson Barrey. A EBC pôs no papel uma estimativa de R$ 16 milhões num processo que contou com a participação de duas empresas. A Tecnet jogou os preços para baixo e fechou um contrato de R$ 6,2 milhões.
    (?)
    O empresário da Media Portal disse que orientou servidores da EBC a buscarem no site da empresa requisitos técnicos da disputa. Alertou que não fossem citados nomes específicos de "produtos", mas apenas de funções, da concorrência pública. "Se você coloca nome de produto, fica muito direcionado", disse. ?De certa forma a gente ajudou validando a descrição das funções (do sistema). A gente disse que eles poderiam usar nossa descrição. Se você olhar, vai ver que é igual ao edital", disse. "A gente foi prejudicado porque achou que iria ganhar e não ganhou....".

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  2. Saiu tambem em toda imprensa nacional e inclusive no site http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/09/477629.shtml noticia de petralha afeiçoada à guerrilheira governista, sMaldita mídia ataca novamente , rs
    Aguaceiro 22/09/2010 17:04


    E aí vai mais uma :



    A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, que deixou o cargo após denúncias de tráfico de influência, empregou no ministério uma das filhas do presidente dos Correios, David José de Matos.

    Nomeada assessora do gabinete da Casa Civil em 25 de junho, Paula foi exonerada ontem, "a pedido", conforme portaria publicada no "Diário Oficial". "Pedi que se afastasse", afirmou David Matos, que foi indicado por Erenice para presidir os Correios um mês depois que a filha dele foi trabalhar com a então ministra.


    Paula contou à Folha que foi Erenice quem a chamou para trabalhar na Casa Civil. "Erenice sempre foi amiga do meu pai, conheço ela desde que era criança. Ela me perguntou se eu tinha interesse em trabalhar na Casa Civil por um período curto", disse, contando ainda que o convite foi feito pela ex-ministra numa academia de ginástica.

    Segundo o relato de Paula, Erenice disse que o ministério estava "esvaziado por causa da eleição" e que precisava de gente para a coordenação dos trabalhos de assistência às vítimas das enchentes que destruíram Alagoas e Pernambuco em junho deste ano. Como funcionária da Casa Civil, Paula contou que tinha a função de consolidar as informações encaminhadas pelos Estados e por outros ministérios.

    "O combinado era eu ficar até outubro, estou terminando o mestrado e achei que a experiência poderia ser interessante. Mas como meu pai é uma pessoa pública, vi que poderia criar alguma confusão e decidi sair", relatou a filha do presidente dos Correios.

    Maldita mídia , rs .
    ó para lembrar:

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  3. E, me conta se é possível comparar governantes da esquerda com o governo do Prefeito Felice. É claro que nao, outros que o precederam fizeram administração razoável, ele, a melhor. Não quer dizer com isso que seja perfeita, isenta de falhas, porque ele não é Deus como parece acreditar, é, antes, um ser falível como todos os prefeitos que o precederam, mas, seguramente, ele não embolsa, nas cuecas, nas meias, em nada, o dinheiro público nem o utiliza em benefício próprio. Já os petistas...
    É por isso que desconfio que o f.d.p. do P.L.S. quer te ver atacar os lapsos de relacionamento do Felice, como modo de amenizar ( como se isso fosse possível) o mau acostumado de alguns petistas, entre os quais parece que se inclui...Vai ficar querendo, o mykel jackson de são francisco de assis

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  4. Notícia do Conselho Regional de Veterinária:-------Aula inaugural marca início de curso de Veterinária para assentados em Pelotas

    Aconteceu na tarde de quinta-feira (14), a aula inaugural do curso de Medicina Veterinária exclusivo para assentados da reforma agrária desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Incra. Em função disso, diversos veículos de comunicação procuraram o CRMV-RS para repercutir a atividade. O presidente do CRMV-RS Air Fagundes comenta que a partir do compromisso com a fiscalização do exercício profissional de mais de 8,5 mil médicos-veterinários inscritos e em atividade no estado, a criação de cursos para atender determinados segmentos organizados da sociedade sempre será polêmico. “No futuro, certamente, outros grupos organizados vão se dar o mesmo direito, como já aconteceu no passado. Preocupa ainda saber, através da imprensa, que a seleção de entrada não foi da forma convencional onde fica garantido direitos iguais para todos jovens que desejam ter acesso ao ensino superior”, diz. Fagundes acrescenta que também o preocupa saber que a capacitação profissional será diferenciada dos demais cursos existentes no Brasil e no Estado. “Mas, ao término da graduação, esses jovens beneficiados terão um diploma de médico-veterinário igual a qualquer outro diploma, que os habilita a fazer inscrição no Sistema CFMV/CRMVs. Ora, a pergunta maior que persiste é se teria necessidade de atropelar o ensino da Medicina Veterinária no ano em que a criação do primeiro curso no mundo completa 250 anos? Ou, se é justo e racional criar cursos dessa natureza no Brasil, quando o país tem mais de 170 cursos de graduação? Só no RS são 10”, afirma. O presidente também questiona o conceito de capacitação. “Capacitar um novo profissional, no caso da Medicina Veterinária, representa muitas horas de ensinamentos teóricos ("saberes") mais a mão presencial do professor, médico-veterinário, ensinando o "saber fazer" - habilidades para colocar em prática o conhecimento assimilado, e, por último, a formatação da conduta profissional ("saber ser") de acordo com o Código de Ética em vigor, visando a atender os interesses e as demandas da sociedade em geral quanto a produtos e serviços médicos-veterinários de qualidade”, finaliza.

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  5. Entidades de classe se manifestam sobre o curso de Veterinária para assentados

    Os presidentes da Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul, Marilisa da Costa Petry, e da Academia Rio Grandense de Medicina veterinária, Augusto Langeloh, procuraram o CRMV-RS para manifestar o descontentamento diante do início das aulas do curso de Medicina Veterinária para assentados. Abaixo, leia os comentários.



    “Nem todos são iguais perante a lei. A nossa constituição é bem clara: todos os indivíduos são iguais perante a lei. Como assim? Na Universidade Federal de Pelotas foi criado o curso de Medicina Veterinária exclusivo para filhos de assentados, sem vestibular e com carga horária diferente do curso normal e o que mais causa espanto é que receberão, ao final do curso, o mesmo título de um médico-veterinário que prestou vestibular e realizou um curso com carga horária completa e demais obrigações como todos os cursos aprovados pelo MEC. Além disso, observamos que no mercado de trabalho todos concorrerão em igualdade de condições. Isto posto, concluímos: nem todos são iguais perante a lei. A Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul é totalmente contrária a criação e discriminação de cursos com essa formação acadêmica”. (Marilisa da Costa Petry, presidente da Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul)



    “Como médico-veterinário e professor universitário aposentado, no exercício da presidência da Academia Rio Grandense de Medicina Veterinária vejo indignado o início do curso de Medicina Veterinária pela UFPel por tudo o que representa! Se existem dez faculdades só no Estado do Rio Grande do Sul, muitas provavelmente com dificuldade de integralizar as vagas oferecidas não me parece haver necessidade lógica de criar um “novo curso”. Vejo com preocupação pelo futuro, não só da profissão, mas do acesso à universidade como um todo. Criou-se mais uma “porta alternativa” desta vez para o grupo específico “assentados”, pois já existem as cotas. Vejo com preocupação o futuro profissional destes jovens e da profissão”. (Augusto Langeloh, presidente da Academia Rio Grandense de Medicina Veterinária)

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