quarta-feira, 4 de maio de 2011

A reflexão sobre o "peso político", que explica o porquê da falta de brigadianos e policiais em Uruguaiana enquanto outras regiões contam com efetivo completo, feita há minutos pelo promotor Rodrigo Vieira no - excelente - comentário de todas as terças (ou quartas) na Charrua AM, é uma verdade antiga que, aliás, em época de eleição, serve a todos os interesses: quem quer continuar deputado e quem quer se tornar um, usam-na, sem pudores. 
Acrescento eu outra verdade: ninguém consegue transferência sem influência política. Assim, só teremos mais segurança no dia que alguém que tenha sido eleito com votos de Uruguaiana for cobrado pela imprensa - com foto na capa - quando flagrado se prestando a pistolão de tais transferências. Enquanto isso não acontecer, nada feito. 

3 comentários:

  1. Essa por certo é uma das razões. Gostei da atitude deste Promotor, mas há muitos colegas dele que querem brincar de Delegado de Polícia (não o miserável salário, por isto prestam concurso ao MP) e como não são nenhuma das duas polícias que o estado tem que são a Polícia Ostensiva destinada ao policiamento de quarteirão como defino a função dela e a Polícia Judiciária, esta a única incumbida de investigar crimes e contravenções e por isto a única que tem em seu quadro as autoridades policiais que são somente os Delegados de Polícia, ficam desviando de função membros da polícia ostensiva. Essa tem também gente sua na AL, no TJ, Presídios, TCE, hospitais, fazendas, olarias e por aí vai. Resulta daí que não há gente para fazer a obrigação constitucional. Essa polícia ostensiva tem um comportamento vergonhoso e de desrespeito à cidadania.

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  2. Sr. Jorge Loeffler pode estar equivocado ao referir que o Promotor Rodrigo tem muitos colegas que querem "brincar" de Delegado de Polícia. De fato, eles não são nenhuma das duas policias, mas não estão brincando quando investigam, e, sim, no exercício do poder investigatório, poder este já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento de caso isolado, mas que, como é tema de repercussão geral, deverá em breve designar data para julgamento do poder investigatório dos integrantes do MP., onde, provavelmente, ratificará o entendimento já adotado.

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  3. Tenho conhecimento de tal ação. O que me preocupa mesmo é o fato de que alguns membros do MP ignoram o mandamento constitucional quando decidem investigar.
    Que o façam se assim lhes parecer interessante, mas que não DESVIEM membros do policiamento OSTENSIVO hoje quase inexistente.
    Respeitem a cidadania que paga para ter o policiamento de quarteirão.
    Criem seu próprio quadro de investigadores se a Assembléia Legislativa concordar com uma terceira força policial. Respeitem ou REFORMEM a CONSTITUIÇÃO.

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