Já foi pior, Renato, no tempo da CEEE, idos de 90, quando estudávamos no Elisa Valls e um corte de luz no meio da tarde significava o início de uma algazarra solta e definitiva e odes de devassidão às respectivas genitoras tomavam conta da sala de aula ... À época, nem sabíamos que um arrozeiro (ou um industrial urbano) que quisesse ampliar seus negócios precisava implorar à empresa que vendia energia, uma estatal monopolista depois passada nos trocos pelo Britto, que lhe vendesse ... energia. Depois veio a AES e as coisas melhoraram - um pouco. Mas o monopólio público virou privado e, feitos os investimentos iniciais, se acomodou no conforto da falta de concorrência, tanto que hoje te irritas, como todo mundo, com os constantes e inexplicados cortes de luz, em horário comercial, em nossa cidade.
Ninguém cobra explicação. E ninguém explica.
Espanta a passividade das nossas lideranças, sobretudo as empresariais! Hoje empresário do comércio internacional, pagador de impostos, tu sabes bem que meia hora sem energia pode significar um dia de atraso a uma carga que aguarda no Porto Seco de Uruguaiana - e que poderia ter optado pelo de São Borja. Além de milhares de pequenos, médios e grandes transtornos no cotidiano de uma gente heróica que paga 17% de ICMS sobre a energia, quando a tem.
Assim como no transporte intermunicipal, concorrência é a solução, amigo Renato Tamayo!
PS.: na telefonia, onde meia dúzia de empresas disputam o mercado, há apagão???
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