Em postagem no dia 31/12/2009, afirmei que o vereador Kiko Barbará (PMDB) gastara até o último centavo da verba orçamentária da Câmara quando presidente, em 2007. Errei: devolveu 60.019,85 (sessenta mil, dezenove reais e oitenta e cinco centavos), em 03/12/2008, aos cofres municipais.
A retificação absolve-o de, como administrador, ser um perdulário puro-sangue, mas afasta-o, definitivamente, da linhagem dos austeros ...
A discussão que palpita, todavia, não é quem gastou mais, ou menos (Nerai Kaufmann devolveu R$ 1.326.000,00), mas a do compromisso político que deveria assumir, independente de partidos, quem assume a chefia do legislativo. O orçamento é, constitucionalmente, um exagero, um convite à prodigalidade com recursos públicos. E fazer marketing pessoal com a devolução dos recursos, uma imoralidade. Devolver é obrigação. E devolver mês a mês, duodécimo a duodécimo. (Esse dinheiro faz falta, todos os dias, na Saúde, na Agricultura, nas Obras ...)
Aliás, presidente Adalberto Silva (PP), sobrou algum em janeiro?
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